"Atualmente, estima-se que, das 250 mil espécies de plantas com flores (angiospermas), 90% são polinizadas por animais, especialmente insetos. Os polonizadores são tão importantes para a reprodução das plantas quanto a luz e a água para seu crescimento. Mas também são essenciais para a espécie humana: dependemos das plantas e, portanto da polinização para obter alimentos, fibras (algodão, linho, etc.) e inúmeros outros produtos. Isso significa que as interações entre animais e plantas também nos afetam diretamente. (Laurence, 2005)
As abelhas estão entre os principais polinizadores do planeta. Sua extinção pode ameaçar também a sobrevivência do homem. Em algumas partes do mundo, estudiosos do assunto já confirmam a redução de colônias entre 30% e 70%, indício de que todas as espécies estão ameaçadas. Cientistas classificam o fenômeno da redução dessas populações de desordem de colapso da colônia (colony collapse disorder), significando sérios prejuízos para a biodiversidade, a produção de alimentos e a economia em geral.(Assis, 2013)
Polinizadores, como as abelhas e outros insetos e animais, representam um dos mecanismos essenciais à manutenção e promoção da biodiversidade no planeta, pois é somente após a polinização que as plantas formam frutos e sementes, fontes da sua própria reprodução. A importância desses polinizadores será o tema do V Seminário de Política destinadas a Resolver as Carências de Polinização (Fifth Policy Workshop on Addressing Pollination Deficits), que acontecerá em Nairóbi, Quênia, de 23 a 25 de setembro de 2013. (Assis, 2013)
Nos Estados Unidos, campeão mundial em pesquisas e no aproveitamento de abelhas na agricultura, os números são reveladores. Em 1988, enquanto a produção de mel acrescentou mirrados 150 milhões de dólares à economia americana, o aumento da produção de alimentos com o auxílio dessas prestativas operárias gerou um lucro adicional de 20 bilhões de dólares para o setor agrícola. No Brasil, o hábito de recorrer a elas para polinizar lavouras não alça vôos tão altos. Pelo menos no campo, porque nas universidades o trabalho das abelhas vem sendo pesquisado há muito tempo. A professora paulista Regina Helena Nogueira Couto, por exemplo, pesquisa há dezenove anos a genética e o modo de vida desses insetos. No campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Jaboticabal, SP, ela lida diariamente com todo tipo de espécies: da Apis mellifera — a mais comum em todo o mundo — até a dócil jantaí (Tetragonisca angustula) ou a nordestina uruçu (Melipona scutellaris), cujo mel é um orgulho regional. "São muitos os insetos que coletam néctar e polinizam as flores. A vantagem das abelhas é que elas são mais eficientes e podem ser controladas", explica Regina Helena. (Prado, 1992)
Dependendo do tipo de plantação, uma colméia, com cerca de 60 000 abelhas, produz de 1 a 10 quilos de mel por semana. O que significa pelo menos 1,5 milhão de visitas coletivas às flores em busca da saborosa solução de água, açúcar e sais minerais do néctar, usado para produzir mel e enfrentar o inverno. Nesse vai e vem, elas levam outra riqueza: grãos de pólen, que as flores depositam estrategicamente em pequenas hastes, chamadas anteras, para lambuzar as visitantes. Carregadas com o precioso produto, voam de flor em flor, espalhando os grãos da fecundidade. As abelhas também se aproveitam desse alimento, rico em proteínas, para abastecer suas larvas.(Prado, 1992)
Nos Estados Unidos, campeão mundial em pesquisas e no aproveitamento de abelhas na agricultura, os números são reveladores. Em 1988, enquanto a produção de mel acrescentou mirrados 150 milhões de dólares à economia americana, o aumento da produção de alimentos com o auxílio dessas prestativas operárias gerou um lucro adicional de 20 bilhões de dólares para o setor agrícola. No Brasil, o hábito de recorrer a elas para polinizar lavouras não alça vôos tão altos. Pelo menos no campo, porque nas universidades o trabalho das abelhas vem sendo pesquisado há muito tempo. A professora paulista Regina Helena Nogueira Couto, por exemplo, pesquisa há dezenove anos a genética e o modo de vida desses insetos. No campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Jaboticabal, SP, ela lida diariamente com todo tipo de espécies: da Apis mellifera — a mais comum em todo o mundo — até a dócil jantaí (Tetragonisca angustula) ou a nordestina uruçu (Melipona scutellaris), cujo mel é um orgulho regional. "São muitos os insetos que coletam néctar e polinizam as flores. A vantagem das abelhas é que elas são mais eficientes e podem ser controladas", explica Regina Helena. (Prado, 1992)
Dependendo do tipo de plantação, uma colméia, com cerca de 60 000 abelhas, produz de 1 a 10 quilos de mel por semana. O que significa pelo menos 1,5 milhão de visitas coletivas às flores em busca da saborosa solução de água, açúcar e sais minerais do néctar, usado para produzir mel e enfrentar o inverno. Nesse vai e vem, elas levam outra riqueza: grãos de pólen, que as flores depositam estrategicamente em pequenas hastes, chamadas anteras, para lambuzar as visitantes. Carregadas com o precioso produto, voam de flor em flor, espalhando os grãos da fecundidade. As abelhas também se aproveitam desse alimento, rico em proteínas, para abastecer suas larvas.(Prado, 1992)
Fontes:
LAURENCE, J. Biologia: ensino médio, volume único. 1ª Ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
ASSIS, L.Redução das colônias de abelhas representa ameaça aos seres vivos. Organização Mundial da Saúde. 2013. Disponível em: http://www.mma.gov.br/informma/item/9647-redu%C3%A7%C3%A3o-das-col%C3%B4nias-de-abelhas-representa-amea%C3%A7a-aos-seres-vivos. Acesso em 16/10/2013.
PRADO, R. Sobrevivência e Sedução. Revista Superinteressante.N.4. Ano 2. Disponível em:http://super.abril.com.br/ciencia/flores-polinizacao-sobrevivencia-seducao-440285.shtml. Acesso em 16/10/2013.
PRADO, R. Sobrevivência e Sedução. Revista Superinteressante.N.4. Ano 2. Disponível em:http://super.abril.com.br/ciencia/flores-polinizacao-sobrevivencia-seducao-440285.shtml. Acesso em 16/10/2013.
Professora passa as respostas do trabalho ... Brinks kkk foda o blog .. by: Saviotti
ResponderExcluir