Todos seres vivos possuem origem em outro. Eles se desenvolvem, crescem, se reproduzem e morrem, uma série de mudanças que constituem o ciclo vital.
RESPIRAÇÃO CELULAR E FOTOSSÍNTESE
Para fazer qualquer coisa, nosso organismo precisa de energia. Ela vem do alimento e da respiração celular através do oxigênio disponível no ambiente. Este, por sua vez, fornecido pelas plantas e vegetais. Abaixo vídeos sobre os dois processos:
Fotossíntese:
Respiração celular:
Matéria, energia e transformação
O alimento fornece matéria e energia para os seres vivos. A matéria é formada por substância químicas, ou seja, podem sofrer transformações e alteram a natureza da matéria. Já as transformações físicas alteram os estado físico da matéria. Vídeo abaixo elucida a explicação.
O importante é conscientizar que o ser humano utiliza transformações na natureza, criando um imenso de novos materiais. A transformação química pode ser visualizada em nossa processo de digestão e na respiração celular.
Algumas
propriedades variam conforme as substâncias de que a matéria é feita.
Cor:
Os diferentes materiais apresentam diferentes cores. A casca do tomate é
vermelha, a gema do ovo é amarela, a grafite do lápis é preta e assim por
diante.
Dureza:
É definida pela resistência que sua superfície oferece quando riscada por outro
material. Os materiais apresentam diferentes graus de dureza, ou seja, alguns são
mais duros que outros. A substância mais dura que se conhece é o diamante. Ele é
tão duro que é usado para riscar e cortar materiais como o vidro.
Brilho:
É a propriedade que faz com que os corpos reflitam a luz de modo diferente. Essa
característica varia de material para material. Os metais apresentam um brilho
típico, conhecido como brilho metálico. Alguns materiais não apresentam brilho
algum, como é o caso da madeira e do couro. Já as pedras preciosas, quando
lapidadas apresentam grande brilho.
Maleabilidade:
É a propriedade que permite que a matéria seja moldada. Isso é possível de ser
feita com a maioria dos metais, como o ferro, o ouro, o alumínio, o cobre, mas não
com a madeira e outros materiais não-maleáveis.
Ductilidade:
É a propriedade que permite transformar materiais em fio. É o caso do cobre,
usado em forma de fios em instalações elétricas, e do ferro, usado na
fabricação de arames.
Fonte:
César & Sezar & Bedaque. Ciências:
Entendendo a natureza – A matéria e a energia. São Paulo: Editora Saraiva,
2001.
Fonte:
BARROS & PAULINO. Física e Química.
São Paulo: Editora Ática, 2001.
FOTOSSÍNTESE E CADEIA ALIMENTAR
Virginia Sanches Uieda
Todos os organismos necessitam de matéria
para sua construção e energia para suas atividades. Isto ocorre não
somente ao nível do organismo individualmente, mas também nas
populações, comunidades e ecossistemas. No
ecossistema, o qual compreende a comunidade e o ambiente abiótico onde ela
está inserida, é importante o estudo de como ocorrem as transferências
de energia e matéria. Este é um assunto relacionado à disciplina de
Ecologia.
A transferência ocorre por todos os níveis
da comunidade, iniciando pela captura da energia solar pelas plantas
(produtores), através do processo de fotossíntese, e se espalhando por
todos os demais níveis, incluindo herbívoros, detritívoros, carnívoros e
decompositores. A maneira como se dá esta transferência é estudada por uma
ciência denominada Energéticaecológica. Alguns dos
conceitos envolvidos neste estudo serão aqui abordados em dois tópicos:
Fotossíntese e Cadeia alimentar.
Cadeia e Teia alimentar
Você, como a maioria dos
animais, consegue viver graças à ENERGIA que adquire a partir dos
alimentos que consome. Esta energia dá a capacidade ao seu corpo de
executar todas as funções necessárias para sua sobrevivência. Esta energia
é transferida ao longo de uma cadeia ou de uma teia
alimentar.
Alguns exemplos de
transferência de energia que ocorrem em um riacho são apresentados abaixo.
Nestes exemplos você tem “o que é comido” (o alimento) ligado a “quem
o consome” através de setas, que indicam o caminho que segue a
energia, ou seja, “do que para quem”.
A Cadeia alimentar
é linear,
simples e com transferência unidirecional de energia. A Teia alimentaré não
linear, mais complexa, semelhante a uma "teia de aranha", com
transferência de energia em várias direções.
Você saberia dizer qual dos exemplos abaixo representa
uma CADEIA alimentar e qual representa uma TEIA alimentar?
As cadeias e teias podem ser de dois
tipos: de pastejo e de detritos.
Cadeia ou teia de
pastejo,
onde a base, ou a energia que sustenta a cadeia, são as plantas
(autótrofos), consumidas por herbívoros pastadores, por sua vez consumidos
por carnívoros.
Cadeia ou teia de
detritos,
onde a base é a matéria orgânica não viva, decorrente da decomposição de
corpos de vegetais e de animais e seus excrementos. Esta matéria é
processada por microorganismos decompositores (fungos e bactérias), que a
liberam na forma de nutrientes para as plantas, ou na forma de detritos
que serão consumidos por organismos detritívoros, por sua vez consumidos
por carnívoros.
Normalmente na natureza estes dois tipos estão
interligados.
Pense: Como o homem
pode interferir na transferência de energia?
O nível trófico
corresponde a uma posição na teia (ou cadeia) alimentar. A posição da base
da teia, correspondendo ao 1º nível trófico, é ocupada por produtores
(em uma CADEIA DE
PASTEJO) ou por matéria
orgânica (em uma CADEIA
DE DETRITOS).
O 2º nível é ocupado pelos consumidores primários, que são
herbívoros na cadeia de pastejo e detritívoros na cadeia de detritos. O 3º
e próximos níveis são ocupados por carnívoros consumidores
secundários, terciários, etc.
Veja nos exemplos abaixo
os níveis tróficos e como um mesmo organismo pode pertencer a diferentes
níveis, dependendo da cadeia trófica em que está envolvido. Usamos como
exemplo o homem, que
é onívoro, ou seja, pode consumir alimentos de origem vegetal e
animal, inserido em duas cadeias de
pastejo
e umacadeia de detritos.
A quantidade de fitoplâncton nos mares tem caído no último século. A queda no conjunto de organismos aquáticos microscópicos com capacidade de fazer fotossíntese foi destacada na edição atual da revista Nature.
Segundo o estudo, a queda é global e ocorreu por todo o século 20. O fitoplâncton forma a base da cadeia alimentar marinha e sustenta diversos conjuntos de espécies, do minúsculo zooplâncton a peixes, aves e grandes mamíferos marinhos.
"O fitoplâncton é o combustível que move o ecossistema marinho
e esse declínio afeta tudo o que está acima na cadeia alimentar,
incluindo os humanos", disse Daniel Boyce, da Universidade Dalhousie, no
Canadá, principal autor do trabalho.
Boyce e colegas usaram um
grande conjunto de dados oceanográficos históricos e atuais em análise
que verificou um declínio médio de 1% na quantidade de fitoplâncton nos
mares do mundo. A tendência, segundo eles, é particularmente bem
documentada no hemisfério Norte, onde a queda foi de 40% com relação aos
valores encontrados na década de 1950.
Segundo os
pesquisadores, a queda de longo prazo estaria relacionada com as
mudanças climáticas globais, incluindo o aumento nas temperaturas das
superfícies oceânicas, especialmente nas áreas próximas ao Equador, e
alterações nas condições oceanográficas.
O estudo de três anos
analisou dados desde 1899. As maiores quedas nos níveis de fitoplâncton
ocorreram nas regiões polares e tropicais e em oceanos abertos, onde
ocorre a maioria da produção global desse tipo de biomassa.
O
fitoplâncton precisa de luz solar e de nutrientes para crescer. E os
oceanos, quando mais quentes, tornam-se mais estratificados, o que
limita a quantidade de nutrientes que se deslocam das águas mais
profundas para a superfície.
As temperaturas mais elevadas, de
acordo com o estudo, poderiam estar contribuindo para tornar os oceanos
tropicais ainda mais estratificados, levando a uma crescente limitação
na disponibilidade de nutrientes e ao declínio do fitoplâncton.
O
estudo também concluiu que variações climáticas de grande escala, como o
fenômeno do El Niño, afetam a produção de fitoplâncton em uma base
anual, ao mudar as condições oceanográficas de curto prazo.
Os
resultados contribuem para o crescente aumento de evidências científicas
que indicam que o aquecimento global está alterando os mecanismos
básicos dos ecossistemas marinhos.
"O declínio do fitoplâncton
pelas mudanças climáticas é outra dimensão importante das alterações
globais observadas nos oceanos, que já estão estressados pelos efeitos
da pesca e da poluição. Novas ferramentas observacionais e uma melhor
compreensão científica são necessárias para permitir previsões acuradas
da saúde futura dos oceanos", disse Marlon Lewis, outro autor do estudo.
A doação de órgãos ou de tecidos é um ato pelo qual
manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para
ajudar no tratamento de outras pessoas.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e
pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas,
cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de
órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em
vida.
Para a doação de órgãos de pessoas falecidas, somente após a
confirmação do diagnóstico de morte encefálica. Tipicamente, são
pessoas que sofreram um acidente que provocou traumatismo craniano
(acidente com carro, moto, quedas etc.) ou sofreram acidente vascular
cerebral (derrame) e evoluíram para morte encefálica.
Doação após a morte
Se você quiser se
tornar um doador, a atitude mais importante é informar esse desejo a
seus familiares uma vez que, após sua morte, eles decidirão sobre a
doação.
Como fazer a doação no momento da morte de um familiar
Um
dos membros da família pode manifestar o desejo de doar os órgãos e
tecidos ao médico que atendeu o paciente ou à comissão intra-hospitalar
de doação de órgãos e tecidos do hospital.
Pode também entrar em contato com a Central de Transplantes, que tomará as providências necessárias.
Como é a cirurgia para retirada dos órgãos
A
cirurgia para retirada dos órgãos é como qualquer outra, e todos os
cuidados de reconstituição do corpo são obrigatórios pela Lei n°
9.434/1997.
Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes,
sem qualquer deformidade. Não há necessidade de sepultamentos especiais.
O doador poderá ser velado e sepultado normalmente.
Fases do Processo de Doação de Órgãos
Se
existe um doador em potencial, vítima de acidente com traumatismo
craniano ou derrame cerebral (AVC), com confirmação da morte encefálica e
autorização da família para a doação, a função dos órgãos deve ser
mantida artificialmente.
Seguem-se, então, as seguintes ações:
A
Central de Transplantes inicia os testes de compatibilidade entre o
doador e os potenciais receptores, que aguardam em lista de espera.
Quando
existe mais de um receptor compatível, a decisão sobre quem receberá o
órgão passa por critérios previamente estabelecidos como: tempo de
espera e urgência do caso.
A Central de Transplantes emite uma
lista de potenciais receptores para cada órgão e comunica aos hospitais e
às equipes de transplantes responsáveis pelos pacientes.
As
equipes de transplantes, junto à Central de Transplantes, adotam as
medidas necessárias – meio de transporte, cirurgiões e equipe
multidisciplinar – para viabilizar a retirada dos órgãos.
Os órgãos são retirados e os transplantes realizados.
Morte Encefálica
É a interrupção irreversível
das atividades cerebrais, causada mais frequentemente por traumatismo
craniano, tumor ou derrame. Como o cérebro comanda todas as atividades
do corpo, quando este morre, significa a morte do indivíduo.
Doação em vida
É possível também a doação
entre vivos, no caso de órgãos duplos (ex: rim). No caso do fígado e do
pulmão, também é possível o transplante entre vivos, sendo que apenas
uma parte do órgão do doador poderá ser transplantada no receptor.
O
"doador vivo" é considerado uma pessoa em boas condições de saúde – de
acordo com avaliação médica – capaz juridicamente e que concorda com a
doação. Por lei, pais, irmãos, filhos, avós, tios e primos podem ser
doadores. Não parentes podem ser doadores somente com autorização
judicial.
Os órgãos e tecidos que podem ser obtidos de um doador vivo são:
Rim:
por ser um órgão duplo, pode ser doado em vida. Doa-se um dos rins e
tanto o doador quanto o transplantado podem levar uma vida perfeitamente
normal;
Medula óssea: pode ser obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue;
Fígado ou pulmão: poderão ser doadas partes destes órgãos.
As
propriedades gerais são aquelas comuns a toda espécie de matéria, independente
da substância de que ela é feita.
Extensão:
É a propriedade que a matéria tem de ocupar um lugar no espaço que corresponde
ao seu volume. A unidade padrão de volume é o metro cúbico (m³), mas o litro
(L) é também muito usado.
Massa:
É a quantidade de matéria que forma um corpo. A unidade padrão de massa é o
quilograma (kg).
Inércia:
É a tendência natural que os corpos têm de manter seu estado de repouso ou de
movimento numa trajetória reta.
A medida da inércia de um corpo é
correspondente à de sua massa. Assim, quanto maior a massa de um corpo, maior
será a sua inércia (apresentará maior resistência à mudança do seu estado de
repouso ou de movimento).
Impenetrabilidade:
É a propriedade que os corpos materiais têm de não poder ocupar um mesmo lugar
ao mesmo tempo.
Compressibilidade:
É a propriedade que um corpo tem de ter seu volume reduzido quando submetido a
determinada pressão. Isso ocorre porque a pressão diminui os espaços existentes
entre as partículas constituintes do corpo.
Os
gases podem ser mais comprimidos do que os líquidos. Os líquidos e os gases
voltam ao seu estado anterior depois de cessada a compressão. Já os sólidos, em
geral, se deformam.
Elasticidade:
É a propriedade que um corpo tem de voltar a sua forma inicial, cessada a
compressão a que estava submetido.
A
elasticidade, assim como a compressibilidade, varia de um corpo para outro. Os gases,
que são mais compreensíveis do que os líquidos, apresentam maior elasticidade. Já
entre os sólidos, que geralmente se deformam com a compressão, há alguns que
apresentam certa elasticidade, como uma borracha ou uma mola. Esses corpos,
cessada a compressão que atua sobre eles, voltam a sua forma inicial.
Indestrutibilidade:
É a propriedade que a matéria tem de não poder ser criada nem destruída –
apenas transformada. Essa propriedade constitui um dos princípios básicos da
química, ciência que estuda as transformações das substâncias.
Divisibilidade:
É a propriedade que a matéria apresenta de ser dividida. A quantidade de água em
um copo pode ser dividida em porções menores, até chegar a uma gota ou até
mesmo uma molécula.
Fonte:
César & Sezar & Bedaque. Ciências:
Entendendo a natureza – A matéria e a energia. São Paulo: Editora Saraiva,
2001.
Fonte:
BARROS & PAULINO. Física e Química.
São Paulo: Editora Ática, 2001.
Propriedades físicas específicas:
É um conjunto de propriedades exclusivas
e particulares de cada material puro, podendo ser usadas para
identificá-los. Existem mais de trinta propriedades específicas da
matéria, mas três são as mais usadas na identificação das substâncias,
que são: densidade, ponto de fusão, ponto de ebulição.
Por exemplo, a água é a única substância que possui densidade igual a 1,0 g/cm3, congela em 0ºC, ferve em 100 ºC, em condições normais de temperatura e pressão.
Veja na tabela a seguir essas propriedades específicas para várias substâncias puras:
Voltando à analogia da cédula de
identidade, uma das propriedades específicas usadas para identificar uma
pessoa é a digital, pois cada pessoa possui uma, é uma propriedade
exclusiva, particular.
Todo aluno do ensino fundamental ou médio terá de aprender sobre a
estrutura das células uma hora ou outra. É provável que você tenha
aprendido recentemente sobre as diversas organelas das células vegetais e
animais. Se decidiu demonstrar o conhecimento recém adquirido criando
um modelo tridimensional das estruturas celulares (ou foi obrigado por
um professor) esse artigo pode ajudá-lo.
1
Planejando o modelo
1
Entenda as células. É necessário conhecer as
organelas primárias (os componentes das células, basicamente os órgãos
delas), suas relações e as diferenças entre os modelos vegetais e
animais para construir uma representação precisa.
Se vai reproduzir as organelas, será necessário diferenciá-las e
conhecer suas formas. As cores utilizadas nos livros didáticos
normalmente são escolhidas pelo contraste e não de acordo com as cores
reais, então você pode ser criativo nesse quesito. Apesar disso, é
necessário desenvolver os formatos corretos para reproduzi-las.
Também é importante conhecer a relação entre as estruturas
celulares. Por exemplo, o retículo endoplasmático sempre fica próximo do
núcleo pois ele processa as proteínas utilizadas na replicação do DNA.
Entenda isso para criar seu modelo.[1]
Saiba diferenciar as células animais e vegetais. As células vegetais
possuem uma membrana externa feita de celulose que possui diversos
vacúolos (agrupamentos de água e enzimas) e também cloroplastos (as
partes que convertem a luz solar em energia utilizável).[2]
2
Desenvolva um conceito. Seu modelo será uma
representação transparente, com os conteúdos suspensos em um material
translúcido, ou será recortado, passando a impressão de que a célula foi
cortada ao meio, mas contendo organelas que criam uma aparência
tridimensional? As instruções para as duas alternativas aparecerão nesse
artigo, mas elas são resumidas em:
A primeira opção é uma representação tridimensional completa da
célula, com todas as organelas suspensas em gelatina transparente.
A segunda opção envolve o uso de materiais de artesanato para
construir um modelo recortado que mostra uma célula sem um pedaço para
facilitar a visualização.
3
Pense nos materiais que utilizará, levando em consideração o tipo de modelo desejado.
É mais fácil utilizar itens que possuam formas parecidas com o
objeto que está reproduzindo – digamos, algo circular para criar o
núcleo celular.
É claro que muitas organelas possuem formas tão estranhas que pode
ser impossível encontrar algo com a mesma aparência. Nesse caso, procure
materiais flexíveis e que possam ser moldados na aparência desejada.
4
Seja criativo. Seu modelo será comestível? Que cores
utilizará nas organelas? Nunca se esqueça dos elementos vitais que devem
ser representados, mas a forma do modelo não deve limitar seu estilo.
2
Utilizando gelatina
1
Junte os materiais para fazer as partes da célula. Elas serão criadas com diversos alimentos e outros itens alimentícios. Tudo dependerá de você, mas essas são algumas ideias.
A gelatina transparente funcionará muito bem como o citoplasma. Se
quer autenticidade, uma gelatina sem sabor também funcionará. Se vai
criar uma célula comestível, escolha um sabor que não seja muito escuro
para não obscurecer as organelas internas.
Utilize uma ameixa ou um pêssego para formar o núcleo, o nucléolo e a
membrana nuclear. O caroço representará o nucléolo, a fruta será o
núcleo e a casca a membrana nuclear. Se você não precisa desse nível de
complexidade, um alimento redondo servirá.
Os centríolos devem ser espinhosos, então experimente colocar pedaços de palitos de dente em uma bala de goma.
Modele o complexo de Golgi utilizando recortes de papelão, bolachas,
bananas cortadas ou - a melhor opção - um enroladinho de fruta enrolado
como um acordeão.
Utilize pequenos doces redondos ou bolinhas de chocolate para criar os lisossomos.
As mitocôndrias são oblongas, então utilize sementes de lima ou algumas nozes sem casca.
Utilize itens pequenos para os ribossomos. Experimente granulados ou sementes de pimenta.
O retículo endoplasmático granuloso se parece muito com o complexo
de Golgi - ele é plano e possui diversas seções dobradas - mas ele
possui uma superfície áspera. Utilize materiais similares, mas encontre
um modo de criar uma superfície texturizada (talvez utilizando
granulados) para distinguir as duas peças.
O retículo endoplasmático liso se parece com uma série de tubos
irregulares conectados. Escolha objetos lisos e dobráveis, como
espaguete cozido, minhoquinhas de goma ou caramelo esticado.
Para os vacúolos das células animais, utilize algumas balas de goma
médias – o ideal é que elas possuam cores uniformes, mas que sejam
transparentes, afinal são bolsas com água e enzimas. Os vacúolos das
células vegetais são muito maiores. Se quiser criar algo complexo, crie
uma gelatina separada (talvez com uma fórmula concentrada para aumentar a
rigidez) antes e tente inseri-la no modelo da célula.
Os microtúbulos podem ser modelados com espaguetes crus ou, dependendo da escala do projeto, canudos.
Para os cloroplastos (apenas para células vegetais) utilize
ervilhas, jujubas ou feijões verdes cortados ao meio. Escolha apenas
itens verdes.
2
Consiga um molde para a gelatina. Para isso será
necessário decidir qual tipo de célula você criará, pois as animais e
vegetais possuem formas diferentes e requerem moldes diferentes.
Se vai criar uma célula vegetal, consiga uma forma retangular, de
preferência de porcelana. A forma em si será a parede celular e a
membrana do modelo.
Se vai criar uma célula animal, escolha uma forma redonda ou
oblonga, como uma caçarola. A forma pode ser a membrana celular ou você
pode remover o modelo e cobri-lo com papel filme.
3
Cozinhe a gelatina de acordo com as instruções da caixa – normalmente basta ferver a água e misturar o pó da embalagem.
Derrame o líquido quente cuidadosamente na caçarola ou forma e leve-a
ao freezer por cerca de uma hora ou até que o líquido esteja quase
endurecendo. Não aguarde a gelatina endurecer completamente. A ideia é que ela se solidifique ao redor das organelas inseridas.
Se não encontrar uma gelatina transparente, compre uma cor clara,
como amarelo ou laranja. Também é possível fazer uma gelatina do zero,
procure guias específicos sobre o assunto.
4
Adicione as partes da célula na gelatina. Organize-as assim:
Coloque o núcleo no meio (a menos que esteja criando uma célula vegetal).
Coloque o centríolo próximo do núcleo.
Coloque o retículo endoplasmático liso próximo do núcleo.
Coloque o complexo de Golgi próximo do núcleo (mas mais longe do que o retículo endoplasmático).
Coloque o retículo endoplasmático granuloso no lado oposto do liso.
Organize os outros itens onde tiver espaço. Tente não concentrá-los
em um único lugar. Em uma célula real existem algumas estruturas que
flutuam pelo citoplasma. Elas podem ser inseridas quase que
aleatoriamente.
5
Coloque o modelo de volta na geladeira até que ele endureça. Isso deve levar uma ou duas horas.
6
Crie uma tabela para identificar as partes da célula.
Crie uma lista com as partes e os itens correspondentes (por exemplo,
"Gelatina = Citoplasma", "Alcaçuz = Retículo Endoplasmático Granuloso").
Você provavelmente precisará dizer aos outros o que cada parte
representa.
3
Utilizando itens de artesanato
1
Reúna os materiais. Essas são algumas opções:
Você pode criar uma base para a célula com isopor. As lojas de
materiais para artesanatos possuem bolas de isopor (para células
animais) e cubos retangulares de isopor (para células vegetais).
O papelão pode ser utilizado para criar diversas estruturas
celulares, como o complexo de Golgi e o retículo endoplasmático
granuloso.
Canudos podem ser utilizados na criação de estruturas de tubos. Os
microtúbulos podem ser construídos com palitos de drinks enquanto os
canudos flexíveis ou tubos podem ser utilizados na modelagem do retículo
endoplasmático liso.
Utilize miçangas dos mais variados tamanhos e formas para compor as
outras estruturas celulares, como as mitocôndrias ou os cloroplastos.
Tente manter uma escala adequada em relação às outras estruturas.
Você pode utilizar massa de modelar ou argila para criar qualquer estrutura difícil de replicar com materiais prontos.
Utilize uma tinta para preencher o citoplasma e diferenciar o
interior e o exterior da célula. Você também pode pintar quaisquer peças
que tenha feito com massinha ou argila.
2
Recorte 1/4 da base de isopor. Meça a base e faça
marcações nos pontos centrais. Use as marcações como guias para as
linhas de corte e utilize um estilete para remover a seção desejada.
Desenhe uma linha central em um dos lados adjacentes, dando uma volta completa, para as células vegetais.
Desenhe as linhas como se estivesse criando a linha do Equador e os meridianos em um globo para criar uma célula animal.
3
Pinte o interior da seção de 1/4 para destacar as partes da célula. Você também pode pintar o exterior com outra cor para contrastar com o citoplasma.
4
Monte as partes da célula utilizando os itens citados acima.
As partes mais difíceis serão aquelas que devem ser modeladas com
argila ou massinha. Faça-as simples, mas fieis às estruturas que está
modelando. Pode ser melhor replicar apenas as estruturas simples com
argila e criar as partes mais complexas – como o retículo endoplasmático
liso – com tubos ou outros materiais.
5
Adicione as partes da célula na base de isopor. Isso
pode ser feito com cola quente, cola comum, palitos de dente, alfinetes,
grampos, etc. Em alguns casos pode ser necessário entalhar o isopor
para encaixar as peças.
O complexo de Golgi e o retículo endoplasmático granuloso podem ser
moldados com papelão. Nesse caso, faça alguns cortes no isopor e encaixe
pedaços de papelão para formar essas estruturas dobradas.
6
Crie uma lista com as partes da célula e os itens correspondentes. Você provavelmente precisará dizer aos outros o que cada parte representa.
Dicas
Você conseguirá adicionar as partes mais rapidamente com a ajuda de um amigo ou familiar.
Certifique-se de que a gelatina tenha tempo suficiente para se
solidificar após a adição das organelas. Tente mantê-la no refrigerador
durante a noite.
Tome muito cuidado ao remover o modelo do refrigerador.