Para viver, crescer e manter o nosso organismo, precisamos consumir alimentos.
Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos, chegam às células do nosso corpo?
Para permanecer vivos, renovar continuamente as
células, desenvolver o nosso corpo e manter as atividades vitais,
necessitamos de alimentos, pois são eles que fornecem energia para o
nosso corpo.
Estrutura do sistema digestório
Após uma refeição, os nutrientes presentes nos
alimentos devem chegar às células. No entanto, a maioria deles não as
atinge diretamente. Precisam ser transformadas para então, nutrir o
nosso corpo. Isto porque as células só conseguem absorver nutrientes
simples e esse processo de “simplificação” recebe o nome de digestão.
As enzimas digestórias
O nosso corpo produz vários tipos de enzimas
digestórias. Cada tipo de enzima é capaz de digerir somente determinada
espécie de molécula presente nos alimentos. Assim, as amilases ação as enzimas que atuam somente sobre o amido; as proteases agem sobre as proteínas; as lípases sobre os lipídios, e assim por diante.
Há substâncias que nenhuma enzima humana é capaz de digerir. Uma delas é a celulose,
que participa da formação da parede das células vegetais. Como a
celulose é uma molécula grande demais para ser absorvida e não é
digerida, ela é eliminada com as fezes.
Tubo digestório
O tubo digestório é composto pelos seguintes órgãos: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
A vida no nosso planeta surgiu há aproximadamente três e meio bilhões de anos nos oceanos primitivos.
Esta é a teoria atualmente aceita pelos estudiosos, que foi
desenvolvida na década de 1920 por dois cientistas, o inglês John
Sanderson Haldane e o russo Aleksander Ivanovich Oparin que, embora não
trabalhassem juntos, chegaram à mesma conclusão.
Acredita-se que o primeiro ser vivo a aparecer na Terra surgiu como resultado da reação de diversas moléculas dos gases existentes na atmosfera primitiva. Através da ação da energia dos raios ultravioleta do Sol
(naquela época ainda não havia a camada de ozônio protegendo a Terra), e
das freqüentes descargas elétricas dos raios durante as tempestades,
essas moléculas transformaram-se em moléculas complexas que foram
acumulando-se durante milhares de anos nos mares primitivos, formando
uma espécie de caldo quente. Algumas moléculas combinaram-se entre si
dando origem a outras moléculas, como as proteínas, os açúcares, as gorduras e outras substâncias que formam os seres vivos. Essas moléculas se agruparam e formaram aglomerados denominados coacervados.
A partir da aglomeração e organização, moléculas precursoras da
vida, somadas a muitas modificações, adquiriram a capacidade de crescer e
se reproduzir. Surgiram as primeiras unidades dos seres vivos: as células.
Através de alterações e adaptações ao local, as células
transformaram-se em seres unicelulares, isto é, formados por uma única
célula muito simples.
A vida em nosso planeta desenvolveu-se a partir desses seres primitivos.
Eles se diferenciaram cada vez mais, uns dependendo dos outros para
sobreviverem. Desta maneira, originaram-se todos os seres vivos
conhecidos atualmente, inclusive o homem.
Em todas as formas de vida a água está presente e corresponde a mais de 50% do peso de cada ser vivo.
Em nosso corpo ela corresponde a mais de 65% e, em alguns seres,
como nas águas-vivas, chega a 95%. Podemos comprovar sua existência em
toda parte: nos frutos, na respiração dos seres vivos, no suor, nas
lágrimas, no sangue...
A nossa fecundação e o nosso desenvolvimento embrionário se fazem na água. Sem água, todos os seres vivos deixariam de existir.
A PIRÂMIDE ALIMENTAR é
uma guia da boa alimentação. Ela divide em oito grupos os alimentos
existentes, criados para auxiliar as pessoas sobre o que elas devem
comer. Mostra, então, de forma gráfica a quantidade de cada tipo de
alimento que devemos consumir diariamente.
Ela tem como objetivo principal mostrar que uma alimentação saudável
deve ser variada e moderada e a partir desse tipo de regime alimentar,
conseguiremos diminuir doenças como a obesidade e a carência de
nutrientes.
A pirâmide tradicional é dividida em seis grupos alimentares,
que estão repartidos em quatros degraus. Na base, se encontram os
carboidratos, importantes fontes de energia; acima, estão os vegetais e
frutas; logo depois, as proteínas de carnes e grãos, além dos laticínios
e por último, estão os lipídeos e açúcares, que devem ser consumidos
com moderação.
Tipos de Pirâmide Alimentar
Apesar
de ter um conceito único, existem diversos tipos de pirâmide alimentar
adaptadas de acordo com os hábitos alimentares de alguns países,
respeitando culturas e a disponibilidade de alimentos daquela região.
Há, ainda, aquelas feitas a partir de alguns estudos e pesquisas.
OS SERES VIVOS SE
REPRODUZEM... E AS ESPÉCIES EVOLUEM...
REPRODUÇÂO:
Os
seres vivos se reproduzem e seus filhotes são semelhantes aos pais. O processo
de reprodução acontece de duas formas:
Reprodução assexuada -acontece por simples divisão celular,
onde as células filhas são idênticas à mãe.
Reprodução sexuada – quando as
células gaméticas se unem e formam uma célula-ovo (zigoto), as células
filhas são semelhantes a mãe. O zigoto sofre uma séries de divisões, que
produz mais células e origina um novo ser vivo.
A
hereditariedade ocorre quando os seres vivos geram filhotes e que contêm genes
herdados pelos pais. Esses genes formam o matéria genético, encontrado no
núcleo celular, e são formados pelo DNA (Ácido Desoxirribonuclêico).
As
características de um organismo não depende exclusivamente da hereditariedade,
também provêm do resultado da ação conjunta entre os genes e o ambiente. Então,
conclui-se que os filhotes gerados são semelhantes aos pais, mas não exatamente
iguais a ele. Assim, a reprodução sexuada origina indivíduos geneticamente
diferentes e, portanto, com maior variedade de indivíduos.
EVOLUÇÃO:Os
seres vivos nem sempre foram como acontece hoje, eles passaram por várias
transformações ao longo dos tempos. Essas mudanças que ocorrem ao longo do
tempo com as populações de seres vivos é conhecido como evolução. O estudo da evolução nos ajuda a descobrir a origem de
cada grupo de ser vivo atual e a entender a enorme diversidade de organismos no
planeta.
Muitos
organismos que desapareceram deixaram restos ou marcas nas rochas: os fósseis,
que se formam quando um animal, uma planta ou um outro ser vivo qualquer morre
e é soterrado por sedimentos antes de se decompor. A Paleontologia é a ciência
que estuda os seres vivos no passado da Terra.
O
estudo da evolução nos ajuda a descobrir a origem de cada grupo de ser vivo
atual e a entender a enorme diversidade de organismos.
MUTAÇÃO E EVOLUÇÃO:As
mutações são mudanças acidentais que ocorreram nos genes e fazem surgir genes
diferentes dos originais. A mutação são relativamente raras e podem ser
provocadas por certas substâncias químicas que se encontram no ambiente ou por
radiações, como os RX e UVA. AS mutações podem originar novas características,
mas elas são imprevisíveis, isto é, não se sabe qual característica vai
aparecer... se vai ser boa ou prejuízo ao organismo, causando doenças ou até
mesmo a morte. Ás vezes, porém, facilitam a sobrevivência ou a reprodução de um
novo ser vivo.
SELEÇÃO NATURAL:A
ação da seleção natural consiste em selecionar indivíduos mais adaptados a
determinada condição ecológica, eliminando aqueles desvantajosos para essa
mesma condição. A expressão mais adaptado refere-se à maior
probabilidade de determinado indivíduo sobreviver e deixar descendentes em determinado
ambiente. A seleção natural atua permanentemente sobre todas as populações.
Mesmo em ambientes estáveis e constantes, a seleção natural age de modo
estabilizador, está presente, eliminando os fenótipos desviantes. Inicialmente,
este mecanismo foi proposto pelo naturalista britânico Charles Darwin
(1809 – 1882).
→
Principais aspectos da Teoria da Evolução
-
Em qualquer grupo de espécies, todos os indivíduos possuem ancestrais em
comum em algum momento da história evolutiva. Assim, são descendentes deles
com modificações e resultam da seleção
natural;
-
Indivíduos da mesma espécie, mesmo que parentes próximos, possuem variações
entre si, o que é resultado de mutações e/ou reprodução sexuada. Algumas
dessas variações são hereditárias, ou seja, podem ser transmitidas para a
geração seguinte;
-
A limitação na disponibilidade de recursos faz com que indivíduos de uma
população lutem, direta ou indiretamente, por esses recursos e pela sua
sobrevivência. Dessas variações, algumas podem ser vantajosas, permitindo
que alguns, nesse cenário, destaquem-se e outros não. Esses últimos podem não
sobreviver e, tampouco, reproduzir-se;
-
Aqueles que sobrevivem (os mais aptos) podem transmitir à prole a
característica que permitiu sua vitória, caso seja hereditária;
-
Esse processo, denominado de seleção natural, resulta na adaptação de
determinados indivíduos ao ambiente e também no surgimento de novas espécies.
LAMARCK:Lamarck,
naturalista francês, foi o primeiro a propor uma teoria sintética da evolução.
Sua teoria foi publicada em 1809. Em sua teoria, Lamarck sustentou o processo
de adaptação, um ou mais órgãos são mais usados do que outros.
Segundo
Lamarck, portanto, o princípio evolutivo estaria baseado em duas leis
fundamentais:
- Lei do uso ou desuso: no processo de adaptação ao meio, o
uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas se
desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem;
-
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: alterações no corpo do
organismo provocadas pelo uso ou desuso são transmitidas aos descendentes.
O núcleo do átomo é formado por dois tipos de partículas: Os prótons(que possuem
carga positiva) e é representado pelo sinal+; e os nêutrons(que não possuem
carga, ele é neutro).Na eletrosfera estão os elétrons , partículas que tem
carga elétrica negativa (representado pelo sinal - ).
A massa de um próton é praticamente igual a de um
nêutron.Comparativamente, a massa de um elétron é praticamente desprezível,
pois é cerca de 1840 vezes enor que a massa de um próton ou de um nêutron.
ELETROSFERA
DO ÁTOMO
Em torno do núcleo do átomo temos uma região denominada de eletrosfera que
é dividida em 7 partes chamada camadas eletrônicas ou níveis de energia.
Do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas letras K, L, M,
N, O, P e Q.
Em cada camada poderemos encontrar um número máximo de elétrons, que são:
Os elétrons de um átomo são colocados, inicialmente, nas camadas mais
próximas do núcleo.
Exemplos:
O átomo de sódio possui 11 elétrons, assim distribuídos:
K = 2; L = 8; M = 1.
O átomo de bromo possui 35 elétrons, assim distribuídos:
K = 2; L = 8; M = 18; N = 7
Verifica-se que a última camada de um átomo não pode ter mais de 8 elétrons.
Quando isto ocorrer, devemos colocar na mesma camada, 8 ou 18 elétrons
(aquele que for imediatamente inferior ao valor cancelado) e, o restante
na camada seguinte.
Exemplos:
O átomo de cálcio tem 20 elétrons, inicialmente, assim distribuídos:
K = 2; L = 8; M = 10
Como na última camada temos 10 elétrons, devemos colocar 8 elétrons e 2
elétrons irão para a camada N.
K = 2;L = 8; M = 8; N = 2
IDENTIFICAÇÃO
DOS ÁTOMOS
Os átomos são identificados segundo o seu número de
prótons, nêutrons e elétrons. Assim, convém sabermos alguns conceitos:
Número atômico (Z) – É a
quantidade de prótons existente no núcleo do átomo.
Número de nêutrons (N) – É a
quantidade de nêutrons existentes no núcleo do átomo.
Número de massa (A) – É a
soma dos números de prótons e nêutrons existentes no núcleo atômico.
Representação –ZXA
Em um átomo neutro o número de prótons é igual ao
número de elétrons.
Um átomo que apresenta o
seu número de elétrons diferente do número de prótons é um íon. Um íon
positivo é conhecido pelo nome de cátion e apresenta número de elétrons
menor do que o número de prótons (perda de elétrons). Um íon negativo é
conhecido pelo nome de ânion e apresenta número de elétrons maior do que
o número de prótons (ganho de elétrons)
Existem elementos diferentes na natureza que apresentam algum número
igual. São eles:
Isótopos – São
elementos químicos iguais porque apresentam o mesmo número de prótons
porem diferem em seu número de massa. Exemplo: Hidrogênio
Desvendar os segredos da matéria, sua estrutura, sua constituição, sempre foi um desejo dos estudiosos.
Cinco séculos antes de Cristo, os filósofos gregos especulavam a respeito da
matéria: seria ela contínua ou descontínua?
Demócrito e Leucipo eram partidários da descontinuidade,
isto é,a matéria poderia ser dividida em partes cada vez
menores, até um limite. A esse limite deram o nome de ÁTOMO, que em grego significa
"indivisível".
MODELO ATÔMICO DE DALTON
O modelo de Dalton foi elaborado em
1808 e é conhecido como “modelo da bola de bilhar” por representar os
átomos como pequenas bolas redondas, maciças e indivisíveis. Para ele, átomos
de um mesmo elemento são
idênticos e elementos diferentes apresentam átomos diferentes.Em uma reação
química ocorre a reorganização dos átomos, os quais se unem em varias
proporções e mantendo suas massas.
MODELO DE
THOMSON
Apesar do modelo de Dalton ter sido o ponto de partida
para compreender a estrutura da matéria, ele não explicava uma série de
fenômenos.
Thomson
então propôs que o átomo seria constituído por uma esfera com carga positiva e
os elétrons estariam incrustados nessa
esfera, de tal forma que o total de cargas positivas fosse igual ao
total de cargas negativas. Tal modelo ficou conhecido como "modelo do
pudim de passas".
MODELO DE
RUTHERFORD
Em 1911, Rutherford bombardeou uma fina lamina de ouro
com partículas alfa. O resultado da experiência, revelou que 99% das partículas
atravessaram a lamina sem desvio, algumas desviaram e atravessaram e outras
desviaram e retornaram. Para explicar os resultados experimentais, Rutherford
propôs um modelo nuclear, isto e, haveria no átomo um núcleo muito pequeno e
positivo e os elétrons girariam ao redor do núcleo. Essa região ao redor do
núcleo, onde se encontram os elétrons, é chamado de eletrosfera. O
elétron é muito leve, cerca de 1836 vezes mais leve que o próton. Esse modelo é
conhecido como “modelo planetário”.
Em
1920, Rutherford propôs que no núcleo, além dos prótons, deveria existir pares de prótons e
elétrons, os quais ele chamou de nêutrons. Somente em 1932, Chadwick
descobriu a existência dosnêutrons.
A maior parte da massa do átomo se encontra
no núcleo, onde se encontram os prótons e os nêutrons.
MODELO DE BOHR
O modelo de Rutherford afirmava que os elétrons giravam
em torno do núcleo, a uma certa distância. No entanto, sabia-se na época, que
elétrons girando em torno do núcleo deveriam perder energia e assim, sua órbita
seria cada vez mais próxima do núcleo, o que acabaria provocando sua queda no
núcleo, o que seria uma volta ao modelo de Thomson. Era um dilema: se o elétron
girasse em torno do núcleo, deveria perder
energia e ficar grudado no núcleo, mas como explicar os resultados obtidos
por Rutherford?
Em 1913, Niels Bohr propôs que as leis da Física, vigentes na época, não se aplicavam ao
elétron, pois sua massa era muito pequena. Propôs que o elétron giraria em
torno do núcleo em órbita circular, sem absorver ou emitir energia (sendo
assim, o elétron não se precipitaria para o
núcleo). Fornecendo-se energia ao elétron, ele salta de uma órbita para outra
mais externa. Da mesma forma, quando um elétron "excitado"
retornar a
sua órbita, ele emitiria
a energia absorvida.
Surgia assim
o modelo dos níveis de energia, isto é, os elétrons de um
átomo não estariam todos na mesma órbita e sim distribuídos em órbitas
(K, L, M, N, 0 e P).
O modelo das
órbitas circulares foi alterado por Sommerfeld
que propôs que as órbitas seriam elípticas, tal como no sistema planetário
e imaginou que algumas das órbitas, camadas ou níveis do átomo de
Rutherford-Bohr seriam formadas por subcamadas ou subníveis, e que um subnível
seria circular e os demais teriam a forma de elipses.
As associações existentes entre seres vivos
são classificadas em: harmônicas e desarmônicas. Nas harmônicas, ninguém é
prejudicado; nas desarmônicas alguém é prejudicado.
Sociedade
HarmônicasComensalismo
Mutualismo
Relações ecológicas
Predação
Desarrmônicas Parasitismo
Competição
Sociedades: São associações entre seres de mesma espécie onde os indivíduos vivem
juntos e cooperam entre si, tendo divisão de trabalho e de alimento. Ex.: cupins,
abelhas, formigas, morcegos-vampiros, leões e micos.
MUTUALISMO: Associação entre duas espécies diferentes, onde ambos são beneficiados. Ex. abelhas, beija-flores, borboletas e morcegos e
o pólen. Líquen (alga + cogumelo), o cogumelo serve de suporte para a alga e
esta realiza fotossíntese.
COMENSALISMO:Relação ecológica onde um ser vivo se
nutre de restos de outro, ou seja, um organismo se beneficia sem que outro
tenha algum ganho ou prejuízo. Ex:Peixe-piloto (rêmora) acompanha
tubarões e se nutre de restos de alimento deles.
PREDAÇÃO: Relação ecológica, em que um animal
mata e devora outro animal. O animal que mata é o predador e o animal
que é morto é a presa. Ex: onça-pintada e capivara, pássaro e minhoca,
serpente e rato...
PARASITISMO: Quando um organismo (parasita)
se instala no corpo de outro (hospedeiro), extraindo alimento e
provocando doenças no hospedeiro. Há sempre benefício para um e prejuízo para
outro. Ex: lombriga (Ascaris lumbricóides)
que hospeda no intestino humano.
COMPETIÇÃO: Relação ecológica de disputa entre os
seres vivos por alimento, presa, território, reprodução e outros elementos do
ambiente. Ex: insetos e ratos competem com a espécie humana quando comem nossos
alimentos. Dois machos da mesma espécie competem por território.