sábado, 18 de março de 2017

História dos Modelos Atômicos

Para alunos 9º Ano...

História Modelos Atômicos



MODELOS ATÔMICOS

Desvendar os segredos da matéria, sua estrutura, sua constituição, sempre foi um desejo dos estudiosos. Cinco séculos antes de Cristo, os filósofos gregos especulavam a respeito da matéria: seria ela contínua ou descontínua?
Demócrito e Leucipo eram partidários da descontinuidade, isto é, a matéria poderia ser dividida em partes cada vez menores, até um limite. A esse limite deram o nome de ÁTOMO, que em grego significa "indivisível".

MODELO ATÔMICO DE DALTON

            O modelo de Dalton foi elaborado em 1808 e é conhecido como “modelo da bola de bilhar” por representar os átomos como pequenas bolas redondas, maciças e indivisíveis. Para ele, átomos de um mesmo elemento são idênticos e elementos diferentes apresentam átomos diferentes. Em uma reação química ocorre a reorganização dos átomos, os quais se unem em varias proporções e mantendo suas massas.
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MODELO DE THOMSON
Apesar do modelo de Dalton ter sido o ponto de partida para compreender a estrutura da matéria, ele não explicava uma série de fenômenos.
Thomson então propôs que o átomo seria constituído por uma esfera com carga positiva e os elétrons estariam incrustados nessa esfera, de tal forma que o total de cargas positivas fosse igual ao total de cargas negativas. Tal modelo ficou conhecido como "modelo do pudim de passas".

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MODELO DE RUTHERFORD

Em 1911, Rutherford bombardeou uma fina lamina de ouro com partículas alfa. O resultado da experiência, revelou que 99% das partículas atravessaram a lamina sem desvio, algumas desviaram e atravessaram e outras desviaram e retornaram. Para explicar os resultados experimentais, Rutherford propôs um modelo nuclear, isto e, haveria no átomo um núcleo muito pequeno e positivo e os elétrons girariam ao redor do núcleo. Essa região ao redor do núcleo, onde se encontram os elétrons, é chamado de eletrosfera. O elétron é muito leve, cerca de 1836 vezes mais leve que o próton. Esse modelo é conhecido como “modelo planetário”.
Em 1920, Rutherford propôs que no núcleo, além dos prótons, deveria existir pares de prótons e elétrons, os quais ele chamou de nêutrons. Somente em 1932, Chadwick descobriu a existência dos nêutrons. A maior parte da massa do átomo se encontra no núcleo, onde se encontram os prótons e os nêutrons.

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MODELO DE BOHR

O modelo de Rutherford afirmava que os elétrons giravam em torno do núcleo, a uma certa distância. No entanto, sabia-se na época, que elétrons girando em torno do núcleo deveriam perder energia e assim, sua órbita seria cada vez mais próxima do núcleo, o que acabaria provocando sua queda no núcleo, o que seria uma volta ao modelo de Thomson. Era um dilema: se o elétron girasse em torno do núcleo, deveria perder energia e ficar grudado no núcleo, mas como explicar os resultados obtidos por Rutherford?

Em 1913, Niels Bohr propôs que as leis da Física, vigentes na época, não se aplicavam ao elétron, pois sua massa era muito pequena. Propôs que o elétron giraria em torno do núcleo em órbita circular, sem absorver ou emitir energia (sendo assim, o elétron não se precipitaria para o núcleo). Fornecendo-se energia ao elétron, ele salta de uma órbita para outra mais externa. Da mesma forma, quando um elétron "excitado" retornar a sua órbita, ele emitiria a energia absorvida.
Surgia assim o modelo dos níveis de energia, isto é, os elétrons de um átomo não estariam todos na mesma órbita e sim distribuídos em órbitas (K, L, M, N, 0 e P).

 
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O modelo das órbitas circulares foi alterado por Sommerfeld que propôs que as órbitas seriam elípticas, tal como no sistema planetário e imaginou que algumas das órbitas, camadas ou níveis do átomo de Rutherford-Bohr seriam formadas por subcamadas ou subníveis, e que um subnível seria circular e os demais teriam a forma de elipses.


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